Não quero o normal, nem o novo normal.


Quero a liberdade, a alegria e a originalidade. 
Quero a beleza da expressão, a certeza de ser, de existir e evoluir. 
Não quero o viver por viver, nem a indiferença, nem a rotina desnecessária. 
Muito menos a falta de atenção e a incompreensão. 
O tempo passou, o desejo, o interesse cessou. 
As palavras não dizem mais nada. Agridem, machucam. 
O que aconteceu com quem eu queria me tornar? 
Nada normal, muito menos novo normal. 
Eu caminhei carregando o fardo da minha existência. 
Pra onde? 
As palavras se desencontram. 
As mágoas emergem a todo instante, como memórias que rompem a linha tênue 
da incompreensão. 
Sou um ser desconectado dos meus desejos, num mundo paralelo que eu mesma 
construí pra mim. 
Quero a originalidade, quero a intensidade, o calor que só um abraço pode gerar. 
Quero só a verdade de ser único.

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