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Mostrando postagens de julho, 2020

A Publicidade em 30 anos. Do tempo das ideias para o mundo dos robôs.

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Desenho de Ulisses Teixeira feito para um cartão no meu aniversário Nestes últimos 30 anos, muitas foram as mudanças que a tecnologia trouxe para a Publicidade. Venho acompanhando tudo isso, desde os anos 90. Iniciei como Redatora em agências e tudo o que eu precisava era de uma máquina de escrever, papeis, canetas, errorex e ideias criativas. Ideias que saiam do papel para se tornarem peças gráficas nas mãos dos Diretores de Arte, vídeos ou spots nas mãos das produtoras. Diretores de Arte que iniciavam seus trabalhos com esboços feitos à mão e depois finalizam muitas vezes as ilustrações em aerógrafos. O caras tinham que ser bons mesmo. Não era tarefa pra qualquer um. Montagens com Letraset, depois o material ia para a confecção do fotolito antes da impressão. Aos poucos, tudo isso foi deixando de existir. Os clientes usavam a imaginação, acreditavam nas propostas visuais e esperavam semanas até tudo ficar pronto. Não existia esse "é pra ontem!". Não tinha c

Não quero o normal, nem o novo normal.

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Quero a liberdade, a alegria e a originalidade.  Quero a beleza da expressão, a certeza de ser, de existir e evoluir.  Não quero o viver por viver, nem a indiferença, nem a rotina desnecessária.  Muito menos a falta de atenção e a incompreensão.  O tempo passou, o desejo, o interesse cessou.  As palavras não dizem mais nada. Agridem, machucam.  O que aconteceu com quem eu queria me tornar?  Nada normal, muito menos novo normal.  Eu caminhei  carregando o fardo da minha existência.  Pra onde?  As palavras se desencontram.  As mágoas emergem a todo instante, como memórias que rompem a linha tênue  da incompreensão.  Sou um ser desconectado dos meus desejos, num mundo paralelo que eu mesma  construí pra mim.  Quero a originalidade, quero a intensidade, o calor que só um abraço pode gerar.  Quero só a verdade de ser único.